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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Como (não) funciona a cabeça do ansioso

Há pouco mais de um ano perdi um tio com uma doença (acho que foi meningite). Foi uma perda mas como nunca fomos próximos não foi uma coisa que senti muito.

No final do ano passado visitei vários familiares em São Paulo (inclusive os filhos dele) e numa dessas visitas me descreveram como foram as últimas horas dele. Falaram que ele ficou sem respirar, com a garganta trancada, entre outras coisas.

Além do choque pelo cenário descrito, essa história causou outro efeito em mim: toda vez que tenho qualquer coisa na garganta, já acho que estou tendo a mesma coisa que ele teve. E aí me vem os pensamentos de morte, etc.

Esse ano, como tenho trabalhado em um lugar com ar condicionado, não tem sido incomum eu ter algum tipo de incômodo na garganta. E quando a garganta, como agora há pouco, fica irritada, eu começo a tossir e achando que estou morrendo.

Estou com medo agora e já tomei meu rivotril (fazia uns dias q não tomava e estava feliz com isso). Pode ter sido qualquer coisa mas esses pensamentos de morte não saem da minha cabeça (além da garganta não passar).

Acho que o ansioso acaba sendo muito influenciável por más notícias e acha que tudo vai acontecer com ele. Vim aqui correndo escrever porque tem sido meu refúgio, onde tento organizar meus pensamentos e me convencer que o que estou sentindo não é nada demais e que não há motivo pra pânico.

Mas é tão duro. Essas coisas não me deixam mesmo eu tendo um dia difícil e podendo relaxar finalmente que chegou fim de semana. Espero ficar bem logo....

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