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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

COVID-19: chegou a minha vez

Quase dois anos depois, eis que recebo o resultado: "detectado". Fiquei um pouco ansioso hoje, é verdade, mas já estava aceitando que estava infectado desde o início dos sintomas, no domingo. Acho que no primeiro dia eu fiquei pior (fisicamente e psicologicamente). A medida que os sintomas se mostraram não diferentes de um resfriado leve, fui ficando menos tenso. 

Ainda é cedo pra declarar vitória, eu sei, mas espero que meu maior incômodo com a covid seja aquele cotonete no meu nariz.

Analisando todos os dados e lendo os relatos, eu já tinha aceitado que meu dia chegaria mais cedo ou mais tarde. Sou considerado por muitas pessoas alguém que exagera nos cuidados. Pois é, e aqui estou eu também entre as dezenas de milhões de brasileiros.

Com tudo que estava lendo, eu sabia que seria muito difícil me livrar de uma variante tão contagiosa assim. Não posso afirmar 100% que seja a tal, mas com mais de 95% de positivos nos testes por aqui, acho difícil que não seja. 

O mais curioso é que peguei sem sair de casa. Não saía de casa desde o final de 2021. Mas acontece, nem todo mundo pode se prender em casa que nem eu e posso ter pego de familiar ou de algum entregador. O fato é que esse tipo de especulação não me ajudará a ficar melhor, no máximo para ilustrar o quão fácil está de pegar essa variante.

Quando comecei a desconfiar que estava infectado, um lado meu estava torcendo para o teste dar positivo. Porque estar positivo significa que estou livre de pegar de novo por um mês, sendo conservador. Isso não quer dizer que vou chutar o balde, mas me dá um certo tempo para tratar de coisas externas. 

Estou bem e espero que continue assim. Claro que ando observando cada sensação no corpo, mas nada que me preocupe tanto.


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