Desde que vim para cá, o pior dia para mim tem sido o sábado. Durante a semana, tenho contato com os colegas de trabalho e eventualmente algum programa depois do expediente. Domingo é o dia que já to pensando na segunda e, ao contrário do normal, não tem sido um dia ruim. Mas o sábado, esse sim, parece ser o dia onde a minha solidão fica mais evidente.
Nas últimas semanas estava em contato com a moça que conheci via internet, e saímos em dois sábados. Então, esses sábados eram na expectativa de encontrá-la e foram bons. Mas com o término desses contatos devido a "falta de química", voltei ao meu estado normal de estar comigo mesmo e nada mais nos sábados.
Tenho um monte de coisa pra fazer, coisas que vão me dar tranquilidade profissional daqui a uns 3 meses, mas acabo gastando muito tempo pensando em como é ruim estar só, quando a cidade toda parece estar em algum programa. Não tenho para quem ligar, para quem escrever ou chamar para sair. Mais uma coisa para se pensar.
Comecei a ler um livro de um monge sobre os passos para a felicidade. Comecei a ter contato com os ensinamentos de Buda na semana passada e a expectativa é que eu consiga encontrar as respostas sobre tudo o que me aflige, e assim encontrar um caminho para paz.
Meu racional me diz que não posso ficar colocando nos outros a responsabilidade de preencher os vazios que tenho dentro de mim. Isso, racionalmente falando, é muitíssimo claro para mim. Mas entre saber e sentir existe uma distância tão grande...
Espero que essa fase de aprendizado sobre mim mesmo me ajude a encurtar essa distância. Enquanto isso, vou passando mais um sábado completamente só e com muita dificuldade de estar comigo mesmo. Tomara que passe logo..
Nenhum comentário:
Postar um comentário