Páginas

terça-feira, 4 de agosto de 2015

As batalhas do dia a dia

Lendo os posts das pessoas queridas que acompanho nesse mundo de blogs, me identifico muito com cada post que leio. Não conheço pessoalmente nenhuma das pessoas que acompanho frequentemente, mas sinto muito carinho e desejos de melhoras para todas essas pessoas. Vejo as batalhas de cada um e também me vejo no meio dessa guerra, também com minhas batalhas. Por que temos que batalhar todo dia contra essas coisas? Não sei...

O que sei, e espero que isso seja uma mensagem positiva, é que a opção que nos resta é lutar. Também tenho meus momentos de desânimo, em meio a tantos problemas que criei, que ganhei e os são gerados pelas tais crises de ansiedade. Tem horas que realmente penso: "para que lutar tanto, acabo me rendendo a porra de um SOS".

Estou tão cansado.. física e mentalmente. Tão esgotado que tomei uma decisão que muita gente chama de loucura nesses momentos tão difíceis em nosso país: abrir mão do meu emprego. Minha mente precisa urgente de descanso e no meio de tanta coisa, não consigo pensar em nada. O resultado tem sido crises diárias de ansiedade, em maior ou menor grau, mas ela tem me visitado sempre.  E por isso tudo, preciso parar. Em outro momento da minha vida, quando conheci a ansiedade, eu ignorei os vários sinais que meu corpo estava me dando... e tudo explodiu. Dessa vez, e isso não significa retroceder, não vou deixar isso acontecer de novo. Se minha cabeça pede parada, então ela terá que ter.. custe o que custar.

Por conta de tudo que fiz de errado no passado e por precisar ajudar a pessoa que mais amo no mundo, não ficarei muito tempo sem emprego. Só espero é que esse intervalo sirva para eu colocar um pouco as coisas em ordem na minha cabeça.

E assim vamos batalhando... tomando decisões que podem parecer loucas para os outros... mas só quem sente o que sentimos, tem ideia do quanto sofremos e de tudo que passa pela nossa cabeça. Por isso, não espero que as pessoas que não sabem o que eu sofro, entendam minhas decisões. Mas eu preciso cuidar de mim e, nessa batalha nossa diária, precisamos reavaliar algumas coisas e dar "uns passos atrás", sempre que necessário. Refletir e seguir em frente.

Depois que expus sobre a situação profissional para as pessoas que tinha que expor, digamos que ando um pouco melhor. Por "um pouco melhor" entendam "tomei rivotril apenas unas 3 ou 4 vezes nos últimos dias". Mas sei que isso vai melhorar. Sei que estou tomando a decisão certa e coisas boas virão para mim, porque estou lutando para isso. E vou conseguir, como todos nós.

*********************************
Quase 3 semanas depois de eu ter pedido um tempo para a namorada, tenho absoluta certeza que fiz a coisa certa. Ela estava certa e estava com ela apenas pela pessoa maravilhosa que ela é, mas era só um amigo...com a parte namoro acontecendo quase que de forma protocolar e isso é uma merda. Eu sei...e nenhum de nós dois merece isso. Repassando algumas coisas que ela me disse quando estávamos para dar essa parada (que logo será um término), vi que ela estava absolutamente certa. Falava que sentia que de mim faltava atração, faltava desejo...E eu já tinha percebido isso, antes dela falar.

Quando comecei a perceber isso, pensei logo em se tratar em possíveis efeitos do Olcadil. Mas bastou essas semanas longe dela para perceber que meu desejo não diminuiu em nada, muito pelo contrário. Ando com muito mais vontade do que antes...pena que não é em relação a ela. E não deixo de lamentar isso.. de verdade. Porque queria muito que desse certo com ela...Mas, como ela mesmo disse, ninguém é obrigado a amar ninguém e faz parte se isso não acontecer. Lamento muito.

Devo encontrar com ela na semana que vem para colocarmos o ponto final na relação, embora eu tenha certeza que ela já sabe disso. Só não serei cretino a ponto de falar para ela o que escrevi aqui. Isso dói muito e a última coisa que quero é causar mais tristeza. Só preciso pensar muito bem nas palavras que usarei.

Vida que segue... mas certamente muito aprendizado antes de embarcar em novas relações.














Nenhum comentário:

Postar um comentário