Estava conversando com duas pessoas diferentes esses dias e para as duas eu disse a mesma coisa sobre o fim dessa pandemia: já não é mais questão de "se" mas "quando". De fato, mesmo com os atrasos de vacinação, graças aos governantes incompetentes, a coisa está andando e já conto os dias para ver familiares mais velhos sendo vacinados. Para mim, que não sou grupo de risco e to na faixa dos 40, acredito que só no segundo semestre.
Nesses tempos que a questão emocional anda tão mal, tenho me "alimentado" de notícias boas que possam me trazer alguma esperança. Olho diariamente os números de vacinação nos países e fico animado quando vejo que em alguns a coisa começar a ter controle. No Brasil, a questão da disponibilidade de vacinas começa a andar e entendo que no meio do ano estaremos com boas perspectivas.
Procuro me cercar dessas notícias porque tudo tem sido muito ruim para mim. Qualquer dor já vira um caos emocional, não consigo fazer mais nada durante dias e tudo fica pior ainda.
Até o final de novembro eu estava "bem", caminhando quase diariamente, faço exercícios em casa e andando com as minhas atividades. De lá para cá, assim como a pandemia no Brasil, a coisa degringolou. Toda semana sofro com algum sintoma físico, não faço exercícios e to dormindo muito mal. O único ponto no meu corpo que parece indo bem é o meu peso: de outubro para cá perdi cerca de 11 quilos, acho que uns 4 no último mês. Não estou deixando de comer, apenas comendo menos e tentando não comer porcaria.
Mas todo dia fico com um sentimento tão ruim, uma angústia às vezes tão grande. Aí trabalho pouco, não faço exercícios, durmo mal e quem paga é meu corpo. Aliás, nesse ponto, acho que uma coisa alimenta a outra: sinto qualquer mal estar no corpo e isso vira um gatilho para meu estado emocional desabar.
Até quando isso?
Mesmo que a vacina demore a chegar para mim, acessar essas notícias de vacinação representa, de certa forma, a crença de que uma hora vou ver a luz no fim do túnel para mim também.
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