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sábado, 6 de dezembro de 2014

Amor maior - o início de tudo

Hoje, ao caminhar pela praia, encontrei pessoas conhecidas que de alguma forma me lembraram daquela que não consegui superar. Estava há tempos para escrever sobre tudo o que aconteceu, até para poder organizar meus pensamentos. Já fazem tantos anos e certos detalhes vão sumindo das minhas lembranças. Ela, que chamarei aqui de M., sempre está presente...

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No início de 2005 eu estava experimentando uma coisa que nunca aconteceu comigo (nem antes e nem depois do fato): estava ficando com mulheres com uma frequência maior do que o meu histórico. Nunca fui o cara que ficava com uma mulher diferente a toda semana mas isso estava acontecendo comigo.

Voltando alguns meses atrás no tempo, a minha ex-namorada tinha terminado comigo, depois de quase 4 anos juntos. Moramos juntos por 2 anos e vivemos como casal com tudo de bom e ruim que a vida de casado tem. Ela foi a primeira namorada que tive, foi com ela que tive minha primeira relação sexual e por aí vai.

Quando ela terminou, em novembro/2004, eu nem sofri tanto. Nossa relação já não andava boa fazia tempo e eu mesmo estava cansado daquilo. Mas nunca sou o cara que termina as relações e precisou ela fazer o que eu estava sem coragem de fazer.

O que aconteceu pouco tempo depois é que passei a procurar conhecer outras mulheres. E, incrivelmente, comecei a ficar com algumas em curto espaço de tempo. Cheguei ao ponto até de ficar com uma menina em uma viagem de ônibus de 6 horas. Quem me conhece, nunca imaginaria que eu ficaria com alguém em uma viagem. Mas enfim, aconteceu.

De novembro/04 até abril/05 eu passei a sair mais e conhecia mulheres que mantinha contato via internet. Esse é um ponto importante: fora a menina do ônibus, todas as outras eu conheci em salas de chat e marquei de encontrar. Com uma delas, cheguei até a ficar mais de uma vez, um visitando a cidade do outro, além de nos encontrarmos no carnaval de 2005.

Estava uma vida divertida, pois eu estava procurando viver, saindo com alguma frequência e buscando diversão. No entanto, por talvez eu ser o tipo de cara que prefira segurança a aventuras, comecei a me cansar disso e sentir falta de ter alguém todo o tempo, como era no meu tempo de casado.

Numa noite de abril de 2005, depois de voltar de uma balada, resolvi entrar no ambiente onde sou desinibido, atirado, descolado, etc: uma sala de chat. Entrei numa sala de chat da minha cidade, pois dessa vez eu queria conhecer alguém da minha cidade, já que estava ficando caro interurbanos e viagens pelo interior de SP.

Não demorei muito a ter a atenção de alguém. Uma menina muito simpática e ficamos conversando por horas. Ela parecia tão legal e estava tão divertido falar com ela que não vi o tempo passar. Pela primeira vez em meses estava tendo um tipo de contato com mulher que não era aquela coisa de conversar um pouco e ficar/não ficar.

Esse foi o dia que falei com M. pela primeira vez, numa relação que durou quase 5 anos. A pessoa que mais me fez sentir amado e que sempre dizia que eu nunca mais me sentiria só.

Continua...

"Mas se for para falar de algo bom, eu sempre vou lembrar de você. Difícil não lembrar do que nunca se esqueceu, fácil perceber que seu amor é meu, difícil não lembrar do que nunca se esqueceu, é fácil perceber que meu amor é seu"







2 comentários:

  1. Oi, eu sou muito sensível e claro que eu já comecei a chorar sem saber a continuação da história. Eu tenho lembranças terríveis de salas de chat (dá até arrepios), e quando fui conhecer a primeira pessoa que parecia muito legal pela net, a tal pessoa quase me espancou (literalmente), então eu tenho bastante trauma quando alguém fala "salas de bate-papo", rs.... É sempre bom colocar para fora os sentimentos que estão nos machucando, escreva sempre! =)

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  2. Vivi e ainda vivo na minha memória e coração uma relação exatamente como a sua, Um alguém que conheci em janeiro de 2005, numa relação virtual de 5 anos e um relação real e conturbada de 3 anos. Atualmente fazem quase 10 anos. Não posso não me ver na sua história.
    Beijos.

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